Boicotes Desinvestimentos e Sanções

BOYCOTT, DIVESTMENT AND SANCTIONS

O movimento que estimula o boicote de produtos e serviços israelenses é conhecido pela sigla BDS, de “Boycott, Divestment and Sanctions” (Boicote, Desinvestimento e Sanções). Até o advento da Internet – e nos primeiros anos desta – o movimento andou patinando, não progrediu, mas com o crescimento do poder dos blogs e das redes de relacionamento – e principalmente da boataria através de e-mails – já começa a incomodar. A base de propagação dos boatos são os movimentos de Esquerda, sendo que no Brasil, além das organizações islâmicas locais, eles contam com o singelo apoio do simpático Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

Para conhecer a base do BDS, clique aqui.
Para ver a participação do MST no movimento, clique aqui.

VANDALISMO! A ESTRATÉGIA DOS INIMIGOS DE ISRAEL.

Incômodo, vandalismo e perturbação da ordem são algumas das estratégias preferidas dos inimigos de Israel. De preferência sob os flashes das máquinas fotográficas e dos holofotes das câmeras de televisão. Mas, como se dá a ação?

Bem, o primeiro passo é “eleger” uma vítima. Vejamos o caso da empresa britânica WM Morrisons. Com sede em Bradford, na Inglaterra, a Morrisons, quarta maior cadeia de supermercados do Reino Unido, é uma das maiores compradoras européias de legumes, verduras, frutas e sucos naturais produzidos em Israel. Condição que faz dela um “inimigo natural” dos inimigos do Estado Judeu.

Loja inglesa dos Supermercados Morrisons. Como vende produtos israelenses a empresa é alvo de campanhas difamatórias e ações de vandalismo.

“Se compra de Israel é meu inimigo!” Partindo dessa premissa, um grupo de “Terroristas Econômicos” põe em prática as táticas de BDS. Num primeiro momento convocam, através da Internet, um dia de protesto sincronizado contra a empresa. Disponibilizam os números dos telefones e o protesto começa com milhares de ligações que congestionam todo o serviço de atendimento da empresa. Depois, de forma organizada, os “terroristas” invadem algumas das lojas da cadeia, devidamente acompanhado da imprensa, gritando palavras de ordem, enchendo carrinhos com os produtos israelenses e espalhando confusão pelos corredores do supermercado. No final, vão embora deixando os produtos amontoados próximos à bateria de caixas.

Manual de Terrorismo Econômico. 1 - Eleja um inimigo. 2 - Descubra seus pontos fracos operacionais. 3 - Use a Internet para divulgar. 4 - Fomente a discórdia e incentive o vandalismo. 5 - Tenha uma agenda dos ataques.

O objetivo claro é: Intimidar os executivos da empresa prometendo ações similares no futuro. Diante de tais pressões, e tendo em vista que há alternativas para os produtos israelenses, os responsáveis pela empresa não fecham contratos futuros com os fornecedores israelenses. A simples idéia de ter o grupo de vândalos a perturbar a rotina das suas lojas faz tremer gerentes e funcionários. Já os clientes evitam colocar os produtos israelenses nos seus carrinhos temendo represália dos mais exaltados.

VEJA A AÇÃO NA PRÁTICA

NOSSA RESPOSTA E UM CONVITE: UNA-SE A NÓS!

A partir do próximo post, disponibilizaremos algumas das razões pelas quais circulam tantos boatos contra empresas multinacionais que investem em Israel. E fazemos uma convocação aos leitores deste blog: Se você ama Israel e quer apoiar efetivamente a Economia Israelense, prestigie as empresas que investem em Israel. Eu faço isso há anos. Não só colaboro com Israel como adquiro produtos de excelente qualidade, sejam eles israelenses ou não. Afinal de contas, Israel só permite que se estabeleça em seu território empresas que tenham produtos de qualidade e práticas industriais sujeitas aos mais rigorosos controles de qualidade.

Comprar produtos de empresas amigas de Israel é ter a certeza de que se está adquirindo algo que foi produzido por uma indústria ou fazenda que tem condições de se adequar às exigências de um dos mais rigorosos controles de qualidade do mundo.

18 comentários sobre “Boicotes Desinvestimentos e Sanções

  1. Shalom querido Roberto!

    Muito bom o artigo sobre o BDS e orgs corelatas! So gostaria de contribuir com algumas informacoes sobre o tema. (…) Qual seria a melhor forma de nos alimentarmos? Bem, eu sugiro que nos sigamos as orientacoes do Nosso D’us, Santo, Vivo de Israel! Temos nas escrituras sagradas, a mais completa dieta de todos os tempos! Ou seja, cuidem-se de nao se CONTAMINAR com alimentos que venha a lhes prejudicar. A maior licao que minha avo paterna me ensinou foi, sempre comer alimentos dos quais voce sabe a origem e que estejam sempre frescos, com menos de 3 dias de colhidos e sempre procurar comer alimentos livres de agrotoxicos! Que licao!!!

    Sem duvida alguma, o que a BDS esta implementando e a agenda do anti-cristo! E o que nos devemos fazer e, nao somente “comprar produtos israelenses das maos de israelenses”, nos devemos ABRIR NOSSAS CASAS PARA OS JUDEUS! Oferecer solidariedade e a maior expressao de apoio que podemos dar ao POVO ESCOLHIDO!! Eles sabem como “resurgir da cinzas”, ja fizeram isso inumeras vezes! O que eles precisam no momento e de APOIO EMOCIONAL E INCONDOCIONAL! ELES PRECISAM OUVIR DO MESSIAS QUE NOS CONHECEMOS! ISSO E QUE E URGENTISSIMO!!

    Enfim, espero ter esclerecido um pouco a questao em pauta!

    Shalom,

    Simoni

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    • Prezada amiga Simoni. Sinto muito mas suprimi o trecho do seu comentário que fala de três empresas – duas delas severamente perseguidas pelo simples fato de investirem em Israel. Há 22 anos escrevo, dou aulas e palestras sobre os mais diversos temas (alguns bastante espinhosos) e nestas duas décadas de atuação sempre me pautei por apresentar dados concretos das coisas que falo ou escrevo. E esta tem sido a linha editorial do blog Notícias de Sião. Se você, cara amiga, tiver uma fonte segura das denúncias apresentadas, peço-lhe encarecidamente que mas encaminhe. Depois de verificá-las – e dentro da pertinência deste post – eu as publicarei.

      Há alguns anos tive uma experiência singular na cidade de São Paulo quando estava a ouvir um douto pregador falando sobre diversas passagens do Tanach. De fatos que iam do Gênesis aos Profetas Menores ele pontilhava histórias e acontecimentos bastante conhecidos por toda sua assistência. Mas sem citar as referências bíblicas. Ao meu lado estava um velho judeu que, irrequieto, ora esfregava as mãos, ora ajeitava a kipah enquanto resmungava baixinho: “Documente! Documente!”. Não bastava dizer que Davi cortou a orla do manto de Saul, poupando-lhe a vida, o que o velho judeu queria é que o pregador dissesse que isto estava registrado em 1 Samuel 24.4. “Documente!”, murmurava ele.

      Nunca mais me esqueci deste acontecimento. E esta tem sido a forma como fazemos jornalismo neste blog. Portanto, se você puder me enviar fontes comprobatórias da “união das duas multinacionais [citadas] objetivando o desflorestamento da Amazônia“, vou checar os fatos e, repito, respeitando a pertinência com o tema eu publicarei no blog. Se tiver dados sobre a “agenda de destruição da infância mundial” perpetrada pela outra multinacional citada, eu publico. Caso contrário, manterei seu comentário guardado nos meus arquivos mas, infelizmente, sem “documentar” eu não publico.

      Espero, sinceramente, que você não venha a se magoar com meu posicionamento. Apelo para Paulo, que elogiou os Bereianos, pois estes gostavam de… checar os fatos para ver se as coisas eram realmente assim (Atos 17.11).

      Com todo o meu respeito por você, uma pessoa que eu gosto e admiro. Shalom.

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      • Hum, não sou muito fã de hamburger, seja ele do McDonald’s ou Burger King. Mas, não resisto às sopas e às saladas do McDonald’s. Uma delícia. Já meus filhos, de 5 e 9 anos, apreciam demais os hambúrgueres e os comem de montão. Sempre que é possível eu os compro, pois acho muuuuiiiiito mais saudáveis e seguros do que a maioria dos lanches feitos nas nacionalíssimas lanchonetes brasileiras. Para acompanhar? Minute Maide Mais, da Coca-Cola, é imbatível. Sabor, consistência e embalagens seguras. Sobremesa? Dispenso. Como dizem meus amigos nordestinos, “dá gastura“. Aliás, um sorvete Galak, da Nestlé, até que cai bem…

        Sem brincadeiras, compro tudo isso, pois me agrada. Assim como as sopas prontas Knorr ou Maggi. Gosto destes produtos e os consumo há várias décadas. E já os consumia muito antes das suas fabricantes sofrerem ataques mentirosos dos inimigos dos Judeus, pelo simples fato delas investirem em Israel. Agora que eu sei que estas empresas são amigas de Israel, mais do que um simples prazer gastronômico, saborear estas iguarias me dá uma curiosa sensação de Dever Sionista. Sei que muita gente não faz a menor idéia do que isso significa. Eu sei. Para mim, basta.

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  2. Fui ensinado a odiar Israel quando eu era pequeno, depois de minha conversão ainda nutria uma certa aversão a este País, mas com o passar do tempo e um pouco mais de amadurecimento espiritual fui vendo, e graças a D´us, mudando o meu sentimento. Hoje eu posso afirmar categoricamente que eu amo Israel e fico cada vez mais indignado com atitudes como essas de boicote e outas sanções! A minha consolação é que Israel continua sendo abençoado por aquele que é, que era, e que há de vir o Todo Poderoso. Obrigado Irmão por continuar nos alertando sobre essas ações anti-semitas! Shalom!

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    • Shalom, Carlos. Obrigado pelas suas palavras. Quanto à pergunta em relação à participação direta nas ações, aguarde que nos próximos dias estaremos disponibilizando uma forma concreta dos nossos leitores manifestarem apoio ao Estado de Israel. Shavua Tov (Boa Semana) para você e sua família!

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  3. Caro Roberto:
    Não consigo copiar a imagem “NÓS APOIAMOS O ESTADO DE ISRAEL”. Dá para enviar por e-mail?
    Muito boa a resposta sobre o comentário da Simoni, pois é assim que começam as “lendas da Internet”, pode até ser verdadeiro, mas sem fontes não dá para confiar.
    Fica na Paz do Nosso Senhor Jesus!

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