EMIRADOS ÁRABES UNIDOS PUNIDO POR NÃO TOCAR O HINO DE ISRAEL

Nesta sexta-feira, 20, a Federação Internacional de Judô decidiu que os Emirados Árabes Unidos e a Tunísia não podem mais sediar os dois próximos torneios da modalidade. Embora não tenham afirmado diretamente, todos sabem que esta decisão foi tomada em decorrência de recentes manifestações antissemitas destes países.

O último Grand Slam ocorrido em Abu Dhabi foi vencido pelo judoca israelense Tal Flicker com Nijat Shikhalizada, do Azerbaijão, ficando em 2º lugar; e Abdula Abdulzhalilov, da Rússia, em 3º. Mas na hora da premiação, a organização recusou-se a tocar o Hino de Israel nem que fosse levantada a Bandeira de Israel. O que se viu, para constrangimento geral, foi a bandeira da Federação Internacional de Judô subindo entre as bandeiras do Azerbaijão e da Rússia ao som do Hino da Federação.

Embora surpreso com o inusitado da situação, Tal Flicker, corajosamente, cantou o Hatikvah enquanto no som do ginásio ecoava o hino da Federação (veja vídeo abaixo).

Agora, a Federação Internacional de Judô decidiu que o Grand Slam de Abu Dhabi e o Grande Prêmio de Túnis estão suspensos até que os Emirados Árabes Unidos e a Tunísia garantam a “participação livre e igual” para todos os países participantes das competições. Se um atleta israelense vencer, eles serão obrigados a tocar o Hino de Israel e a levantar a bandeira mais linda do mundo. Ou então, nada de competição!

“Abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem.” (Gênesis 12:2,3)