ÉTICA JUDAICA 3

MÉDICOS ISRAELENSES SALVAM BEBÊ PALESTINO

Neve Tzuf, cidade da Samaria próxima à colônia de Itamar, onde aconteceu o massacre da família Fogel, foi palco de uma das mais fascinantes provas daquilo que chamamos de Ética Judaica.

A pacata cidade de Neve Tzuf, na Samaria.

Em visita à Samaria, Benny Gantz, Comandante das Forças de Defesa de Israel (FDI), foi até a localidade de Neve Tzuf, próximo à colônia judaica de Itamar, para apresentar condolências à Família Fogel. Os Fogel foram alvos de um brutal ataque terrorista, quando extremistas palestinos chacinaram cinco membros da família, incluindo um bebê de apenas quatro meses. O caso abalou de tal forma a sociedade israelense que o chefe das Forças Armadas resolveu apresentar pessoalmente os pêsames.

Quando a comitiva se aproximava da comunidade, apareceu subitamente um táxi palestino em alta velocidade. Por questões de segurança, o veículo foi imediatamente detido. Neste momento, os soldados das FDI perceberam se tratar de uma corrida de emergência. Dentro do táxi, em adiantado estado de parto, estava uma jovem palestina de 20 anos.

Imediatamente foi mobilizada uma equipe de paramédicos judeus dos próprios colonos e estes descobriram que mãe e filha corriam risco de morte, pois o cordão umbilical estava enrolado no pescoço da criança.

Numa ação rápida, os paramédicos judeus salvaram mãe e filha. Palestinas.

Surpreendente foi a reação da população judaica da colônia, que demonstrava entusiasmo e emoção pela ação dos paramédicos.

IDF salva bebê palestino no mesmo lugar onde palestinos mataram um bebê judeu.

Haim Levin, um jovem de apenas 19 anos, foi quem primeiro chegou ao táxi e quem detectou o perigo que mãe e filha corriam.

Entrevistado pelo jornal israelense Yedioth Ahronoth (que em hebraico significa “Últimas Notícias”), Haim Levin explicou: “Quando cheguei, vi uma mulher coberta por um cobertor em uma van palestina de cor amarela. Cheguei mais perto e percebi a cabeça do bebê e a parte superior do corpo. O cordão umbilical estava em volta do pescoço do feto – uma menininha – que estava cinzenta e não se movia.”

Tão logo desenrolou o cordão do pescoço do bebê, Haim Levin pediu a outros colegas que preparassem o kit de reanimação. “Belisquei-a para ver se ela está respondendo, e então ela começou a chorar”, disse o jovem. Os demais paramédicos passaram a cuidar da mãe, evitando que o quadro da mesma viesse a se complicar.

A ambulância que atendeu mãe e filha palestinas pertence aos colonos judeus da comunidade onde morava a Família Fogel. A motorista da ambulância, Orly Shlomo, declarou ao Yedioth Ahronoth que não se tratou de uma ação individual, isolada. Todos os que estavam presentes correram para prestar socorro. “Sem o nosso atendimento”, disse a paramédica, “o bebê e a mulher enfrentavam perigo de morte”.

Gadi Amitun, chefe local do Magen David Adom (o equivalente à Cruz Vermelha Israelense), disse que esta não foi a primeira vez que os colonos ajudaram palestinos em situação de emergência. “Eles sabem que temos uma equipe médica qualificada e que em casos de acidentes ou lesões podem contar conosco”.

Segundo Gadi Amitun, sua equipe – como todos os moradores de Neve Tzuf – presenciou a queima de fogos de artifício e as celebrações que os palestinos fizeram para comemorar o massacre da Família Fogel. Mas, na hora de socorrer o bebê e sua mãe eles evitaram pensar nisso. “Nossa equipe está empenhada em ajudar quem precisa”, concluiu Amitun.

Dois anos atrás, a mesma equipe socorreu um terrorista que tentava colocar uma bomba na estrada e foi baleado por soldados israelenses.
Palestinos da aldeia próxima de Nabi Salah, juntamente com a avó do recém nascido, não conseguiam esconder a alegria.

A mãe, agradecida, disse que o nome da menina será “Jude”.

A frase mais marcante deste emocionante episódio saiu dos lábios da motorista da ambulância, Orly Shlomo, que disse: “Foi comovente. A poucos metros dali, uma família estava observando o Shiva [parte do luto judaico] pelo bebê que fora assassinado. Fiquei emocionada ao ver o rosto do bebê recém-nascido. Mas também pensei no rosto do bebê morto.

SAIBA MAIS

ÉTICA JUDAICA 1

ÉTICA JUDAICA 2

15 comentários sobre “ÉTICA JUDAICA 3

  1. É um relato incrível sobre como o Judeus não pensaram duas vezes antes de prestar socorro a essa mulher palestina, mesmo tendo em mente o último fato ocorrido que causou grande tristeza na nação Judia. É exatamente o modo como Deus age, com misericórdia para aqueles que o afligem.

    Curtir

  2. Quem assim procede tem temor ao Deus de Abraão, de Isaque e de Israel!
    Regozijemo-nos pelos “brave hearts” dos judeus e que o Senhor continue dando-lhes a paz que só o Príncipe da Paz pode dar!!!!!

    Curtir

  3. Muito bom que este jovem fez salvando a vida da mãe e da criança. O ser humano tem uma capacidade de tanto de amar como de odiar. Tem que fazer as nossas escolhas, atraves destas escolhas iremos colher. Diz a palavra de Deus: Ama o teu Deus sobre todas as coisas e o teu proximo como a ti mesmo. Fazendo isto sabemos que vamos colher os frutos bons e se nos odiar a Deus e ao nosso proximo sabemos que também vamos colher o fruto. Lembrem-se que no meio de tantas desgraças exitem homens e mulheres que estão prontos para se doar a obra de Deus.

    Curtir

  4. Muito importante esse artigo, deveria sair nas primeiras paginas de todos os maiores jornais, porem isso jamais acontecerá nesse periodo. Preciso da sua autorização para colocar esse artigo no site na minha igreja.

    Curtir

  5. Sinceramente,
    .
    Não sei se vale a pena salvar a vida de alguém que com 99% de certeza vai se tornar mais uma pessoa propaladora do ódio contra judeus, e até mesmo, um assassino de judeus.
    .
    E não duvido nada que os próprios palestinos matem a mãe e o bebê. A mãe por dar o nome de “jude” ao bebê, e o bebê por se chamar “jude”.
    .
    Eu não confio em islâmicos assim como não confio em escorpiões e serpentes. Em relação à ética, prefiro o método prático romano: se quer ser nosso aliado, ótimo, se não, então que morra e pronto. Bem simples, bem prático. Feio admito, mas dá resultados.
    .
    Estamos fazendo bem para um povo que só pensa em nos exterminar. Para mim isso não é lógico, nem racional. É bonito, admito, mas pouco prático e autodestrutivo.
    .
    A Torah nos manda fazer o bem ao nosso próximo. Enfim: a quem está perto de nós por afinidade. Ela não ordena fazer o bem a quem está distante e com o intuito de nos destruir, caso dos islâmicos. Pelo contrário, uma das 618 Mitzvoth é a de “não salvar a vida do homem perverso”. Mitzvah que no caso dos islâmicos cumpro com prazer.
    .
    Saudações,
    .
    Sebastião Marques

    Curtir

    • Shalom, Marques. Felizmente, nem todos os chamados palestinos são islâmicos e alguns deles (quem sabe possam ser muitos) são até mesmo amigos e defensores de Israel. Pode acreditar nisso. A primeira vez que estive em Israel (ainda sem minha família), hospedei-me num pequeno hotel onde o recepcionista era palestino. Passava o dia assistindo uma emissora de TV árabe que só transmitia vídeo-clips com musiquinhas irritantes. O rapaz jamais sorria e seu olhar causava incômodo. Como era empregado de um judeu, parece que represava algum ódio escondido. Pelo menos esta era a minha impressão.

      Depois, quando me mudei com a família, acabei morando num apartamento cujos proprietários estavam nos EUA fazendo alguns cursos. O dono do apartamento era casado – surpresa para mim – com uma árabe! E esta jovem, super simpática, era uma ardorosa defensora da Torah e dos judeus. Como era artista, havia na sala um quadro pintado por ela onde se lia uma parashá da Torah! Conheci também em Kfar Saba outra família árabe amiga e defensora de Israel. E já no Brasil eu conhecia alguns árabes não agressivos em relação a Israel. Podiam até não serem ferrenhos defensores, mas não eram agressivos.

      Há décadas sou um sionista militante. Defendo Israel e escrevo artigos pró Estado de Israel há muitos anos. Como fui professor, imagine as debates que tive que travar com alunos na defesa destas bandeiras. Não só com alunos, mas também com alguns colegas de trabalho, também professores. E, infelizmente, uma das minhas maiores “brigas” (verbais rsrs) foi justamente com um professor judeu! Isso mesmo, envolvi-me em calorosos debates com um intelectual judeu que era anti-sionista. Para ele, os judeus deveriam deixar Eretz Israel para lá e tentar “viver bem” onde quer que se encontrassem. Ele era defensor da tese de que a luta por um Estado Sionista era demasiado pesada para o Povo Judeu. Você não faz idéia das discussões que tínhamos!

      Não sei qual será o futuro da garotinha “Jude”. Pode ser que venha a gerar um homem-bomba ou um assassino qualquer. Mas, pode ser também que venha a ser alguém que ame e defenda Israel. E talvez tenha filhos que venham a pensar o mesmo. Difícil? Creio que sim. Impossível? Creio que não. Façamos nossas preces a HaShem neste sentido. B’H.

      Curtir

  6. Shalom Roberto!

    Muito emocionante essa história!! Realmente o mashiach está por vir!
    Muito bom ver que não existe rancor no povo escolhido por D’eus … Fico muito feliz em saber de histórias como essa. Fico profundamente triste pela família Fogel, mas cremos num D’us justo que irá com certeza exercer Seu Juizo em breve!

    Um abraço,

    Curtir

  7. Pingback: IDF salvam bebê palestino « e-Direita

  8. Só sendo filho de Abraão com o temor do Deus de Israel. Para AMAR até quem se diz inimigos, socorrer sem acepção de pessoa. Que Deus seja louvado por essa ação tão linda de amor ao próximo. Aleluia!!!

    Curtir

  9. Pingback: ÉTICA JUDAICA 4 « NOTÍCIAS DE SIÃO

  10. Pingback: ROSE HAMID | NOTÍCIAS DE SIÃO

Deixar mensagem para Junior Cancelar resposta