MORREU O JUDEU ESFAQUEADO POR TERRORISTA PALESTINO

Depois de mais um dia de trabalho, no início da noite de ontem, Yotam Ovadia beijou a esposa e saiu. Tal Ovadia ficou com os dois filhos, Harel e Itay. Tal não sabia, mas o esposo estava a preparar-lhe um jantar surpresa, afinal de contas, hoje é Tu B’Av, o Dia dos Namorados em Israel. Yotam não voltou. No meio da noite, foi surpreendido por facadas desferidas por um adolescente palestino. Rapidamente socorrido, Yotam não resistiu. Morreu na noite do Dia dos Namorados.

Passava das nove horas da noite quando Mohammad Tareq, de 17 anos, pulou a cerca de proteção de Geva Binyamin, um povoado judaico na Judeia ocupada por palestinos, munido de uma faca, atravessou o parque onde as crianças brincam e atacou três homens. Um idoso, de 58 anos, um senhor de 41 e Yotam, que tinha apenas 31 anos. Os dois primeiros continuam internados. Yotam morreu.

Ao ouvir os gritos, Assaf Ravid, morador do povoado, acorreu ao local e deparou-se com o jovem a correr em sua direção. No meio da noite, sem entender bem a situação, Ravid não notou que o jovem ensanguentado era atacante e não atacado. Procurou ajudá-lo, mas o jovem tirou a faca que estava atrás de si e golpeou-o no ombro. Mohammad Tareq estava disposto a fazer o maior número de vítimas possível.

Num gesto rápido, Assaf Ravid desviou-se da faca, apanhou sua arma e neutralizou o terrorista. No escuro, não viu que Mohammad Tareq era praticamente uma criança. Uma criança que desde o berço foi doutrinada para o mal. Numa rede social, Mohammad Tareq havia compartilhado mensagens de ódio aos judeus e dado a entender que faria alguma coisa contra eles.

Yotam Ovadia deixa a esposa, Tal, e dois filhos – Harel, com dois anos e dez meses e Itay com sete meses. Seu funeral foi realizado no Cemitério Givat Shaul, em Jerusalém, na manhã desta sexta-feira, 27, Dia dos Namorados.

Durante o funeral, a esposa (esquerda) e o pai (em pé, à direita) de Yotam permaneceram calados. Enterravam seu filho único, não havia o que dizer. Coube ao tio de Yotam, Yaakov Ovadia, fazer o desabafo: “[Yotam], seu nome significa “simples”. E é isso que você era: simples e gentil. Por que alguém iria querer te matar?”.

Do significado dos nomes envolvidos nesta tragédia, podemos tirar lições para entender a dura realidade do que acontece hoje na Terra de Israel.

Em hebraico, o nome Yotam significa “Simples, Humilde”. Yotam e Tal deram aos filhos os nomes, também em hebraico, de Harel e Itay.

Harel significa “Monte de Deus” e Itay é um acrônimo com dupla inspiração. Na primeira interpretação, Itay é um acrônimo que tem por base as primeiras letras do versículo 5 do Salmo 137: “אם אשכחך י רושלים,ת שכח י מיני” (“Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, esqueça-se a minha direita da sua destreza.”); e aa segunda versão, trata-se de um acrônimo para “ארץ ישראל, תורת ישראל” (Terra de Israel, Torah, Israel).

Por fim, o sobrenome da família, Ovadia, é o mesmo nome do Profeta Obadias, cujo nome significa “Servo Deus” ou “Adorador de Yahweh”.

A escolha dos nomes demonstra o caráter pacífico do judaísmo. Já o mesmo não se pode dizer em relação ao nome do terrorista. O nome Mohammad é muito comum entre os muçulmanos e é uma homenagem a Maomé, o sanguinário fundador do Islamismo. Já o segundo nome, Tareq, significa, em árabe, “o atacante”, “aquele que bate à porta” ou “o visitante noturno”.

Enquanto Yotam era um humilde servo de Jeová, seu assassino era um ardiloso enviado do Inimigo.

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