TENSÃO EM JERUSALÉM

MANIFESTAÇÕES EVOCAM A SEGUNDA INTIFADA

A polícia israelense prendeu nesta terça-feira, 21, três árabes suspeitos de atirar pedras aos visitantes do Monte do Templo na capital de Israel, Jerusalém. Desordeiros atiraram pedras e sapatos contra as forças policiais que escoltavam um grupo de judeus. Um dos policiais atingidos acabou com um ferimento na cabeça.

No lado direito da foto, três árabes fazem jogging e cruzam com judeus no Parque Municipal de Kfar Saba. Em Israel os Árabes podem circular à vontade, mas se um judeu quiser andar em algumas regiões do seu próprio país, tudo se transforma em tumulto.

TENSÕES

Como consequência das escaramuças desta terça-feira, as forças policiais intensificaram a vigilância no Monte e ao redor da Cidade Velha de Jerusalém. Ao longo do dia foi possível observar grupos de árabes articulando-se no planejamento de tumultos.

O clima já era tenso na parte da manhã, quando as autoridades acharam por bem encerrar as visitas ao Túmulo de Raquel, em Bethlehem, depois que arruaceiros passaram a atirar pedras nos peregrinos. Em Bethlehem não houve feridos.

Além destes dois pontos icônicos para os judeus, as agressões aconteceram também nas proximidades de Beit Ummar, onde uma turba de árabes apedrejou os carros israelenses que passavam pela Kvish Shishim, a importante Auto Estrada 60, uma via intermunicipal que liga Israel de norte a sul, indo de Beersheva até Nazaret. Vários carros foram danificados e a polícia está monitorando o trânsito na região.

A tensão que se espalhou por toda Jerusalém começou no domingo, quando a polícia prendeu 18 suspeitos de incitarem manifestações no Monte do Templo depois do anúncio que um membro do partido conservador Likud, Moshe Feiglin, visitaria o Monte do Templo juntamente com seus apoiadores.

Temendo tumultos, a polícia fechou o complexo do Monte apenas aos visitantes judeus, franqueando a entrada a turistas e aos árabes.

Os disturbios de hoje evocam tristes lembranças. Em 28 de setembro do ano 2000, Ariel Sharon, então parlamentar do mesmo Likud, visitou o Monte do Templo juntamente com um forte aparato de segurança e foi recebido por mais de 1000 árabes enfurecidos, entre os quais se encontravam centenas de jovens pertencentes ao movimento dachabiba, um desdobramento do grupo terrorista Fatah.

Em Israel, infelizmente, as coisas acontecem assim: A minoria árabe recebe todo apoio e segurança – quando agem dentro da lei – já seus cidadãos são impedidos de circular livremente dentro do próprio país.

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Clique aqui e saiba mais sobre o cotidiano dos árabes em Israel.

4 comentários sobre “TENSÃO EM JERUSALÉM

  1. E para piorar a situação, Israel não pode em seu próprio território tomar alguma medida restritiva em relação aos baderneiros graças á incoerência e cegueira intencional das nações, a exemplo do muro de segurança que foi construido em Gaza e injustamente criticado sem ao menos esclarecer os motivos reais que levaram á esta decisão.

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  2. É inaceitável que dentro da sua própria casa (país) os israelenses não tenham um dos direitos mais fundamentais: O de ir e vir. É um absurdo! Se Israel não reagir energicamente a tendência será piorar.

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  3. Sobre o escrito:

    “Em Israel, infelizmente, as coisas acontecem assim: A minoria árabe recebe todo apoio e segurança – quando agem dentro da lei – já seus cidadãos são impedidos de circular livremente dentro do próprio país”.

    Muitas dificuldades, mas o Senhor Deus de Israel é Quem protege Seu povo. Haverá um dia em que Deus enxugará toda lágrima dos olhos de Seus filhos.
    Paz, irmão!

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  4. Sobre o escrito:

    “Em Israel, infelizmente, as coisas acontecem assim: A minoria árabe recebe todo apoio e segurança – quando agem dentro da lei – já seus cidadãos são impedidos de circular livremente dentro do próprio país”.

    Muitas dificuldades, mas o Senhor Deus de Israel é Quem protege Seu povo. Haverá um dia em que Deus enxugará toda lágrima dos olhos de Seus filhos.
    Paz, irmão!

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